Em nota à imprensa a prefeitura de Salvador esclareceu que não existe nenhuma ação planejada para decretos de utilidade pública no Bairro da Paz e que o projeto de melhoria viária 'Linha Viva', não passará pelo local onde vivem cerca de 60 mil pessoas. O chefe da Casa Civil, João Cavalcanti afirmou que os moradores podem ficar tranqüilos, no entanto, fez questão de frisar que "isto não invalida intervenções dos Poderes Públicos no local, como saneamento urbano, vias públicas e iluminação". Os esclarecimentos da prefeitura ocorreram porque os moradores do Bairro da Paz protestaram contra a possível 'desapropriação do local' na manhã desta segunda (31), complicando o trânsito na avenida Paralela, sentido Aeroporto.Para quem não se recorda, em reportagem especial, o jornal A Tarde afirmou que, no final do mês de abril teve acesso, com exclusividade, aos mapas de localização dos 19 trechos da cidade declarados de utilidade pública, para fins de desapropriação, pela Prefeitura de Salvador, que totalizam uma área superior a cinco milhões de metros quadrados. Dois dias depois, o peemedebista admitiu que poderia rever alguns dos decretos municipais. Pelo visto, o Bairro da Paz faz parte desses ' trechos'.
Para acalmar os ânimos, a Prefeitura também afirmou em nota que tem um projeto que beneficiará os moradores do Bairro da Paz. Seriam, enfim, os títulos de propriedade dos terrenos referentes aos locais onde estão instaladas as residências desses cidadãos, que teriam assim, a regularização da situação fundiária.
Ao que tudo indica, João Henrique, ainda terá muita dor de cabeça até conseguir executar os seus pretendidos projetos de construção dos sistemas viários da Fonte Nova e da Avenida Paralela, que incluem os corredores exclusivos para ônibus, a Linha Viva e Avenida Atlântica.
Autor: Do Além da Notícia, com informações do A Tarde
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